Milhares de Judas Iscariotes e Pôncio Pilatos crucificam Jesus todos os dias em pleno Século XXI, seja pela soberba, avareza, luxúria, ira, inveja, misoginia, desprezo às minorias, aos doentes, aos desempregados ou pela falta solidariedade às causas humanitárias.
“Na tradição cristã, Pôncio Pilatos ficou conhecido por ter sido o juiz que não interveio contra os fariseus na condenação de Jesus Cristo a morrer na cruz”, embora soubesse de sua inocência. Quantos desses juízos bárbaros que fazem de sua caneta um pé-de-cabra, sendo imparciais para defender unicamente o interesse de uma classe, preferencialmente, a de sua casta social.
“Judas Iscariotes foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, que, de acordo com os evangelhos canônicos, veio a ser o traidor que entregou Jesus aos seus captores por trinta moedas de prata e, entrando em desespero, enforcou-se e condenou-se ao inferno segundo a tradição católica”. Quantos desses traidores maléficos são identificados entre os homens semeando a mentira, a discórdia, o ódio, a segregação, fazendo pouco causo da pobreza, das doenças, das pandemias, buscando o falso espólio para sobrepujar o clamor de uma nação. Quantos desses traidores desprezaram o Evangelho para se identificarem com os malfeitores da política, razão pela qual muitas nações se afundam no escárnio e sofrimento.
Papa Francisco diz que o “diabo se aproveita da pandemia para semear discórdia”. Mas a pandemia da Covid-19 não é obra do diabo, e sim obra do homem que despreza a natureza, destrói o meio ambiente, não se importa com as mazelas da saúde, e do sofrimento dos doentes. Durante a Santa Missa de Domingo de Ramos, o Papa Francisco disse: “No Crucificado, vemos Deus humilhado, o Onipotente reduzido a um descartado. E, com a graça do assombro, compreendemos que, acolhendo quem é descartado, aproximando-nos de quem é humilhado pela vida, amamos Jesus, porque Ele está nos últimos, nos rejeitados”.
Fontes:Vatican News, Wikipédia
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