Foto: Na década de 60 chegamos ao município de Jussara para formar
lavoura de café na Estrada Mamonal, Relatou Valdomiro Souza
Café, o Ouro Verde - Relato de Valdomiro Souza Sexta-feira, 20/11/2015
Na década de 60, eu, meus pais, cinco irmãos e uma irmã, chegamos ao município de Jussara, vindos do município de Tupinambá, da fazenda Santa Josefina, da Estrada 88, para estabelecermos na Estrada Mamonal.
O motivo da mudança para cá foi à compra de um sítio de dez alqueires para formar café na Estrada Mamonal, fundos com Rio Mamonal, vizinho de Paulo Balabem. Na época não se pensava em outra coisa a não ser formar lavouras de café, o ouro verde (grifo é nosso).
A propriedade era bem localizada, pois apenas doze quilômetros de Jussara, vínhamos sempre que preciso num caminhão GMC e, posteriormente, com Jeep ou Rural adquiridos já morando no município de Jussara.
Quando vínhamos à Igreja ou festa na paróquia, sempre o caminhão GMC trazia a sua carroceria lotada com a vizinhança, uma característica da época porque nem todos possuíam veículos motorizados; a maioria apenas de tração animal, como carroças ou charretes.
Falar das estradas da época é viajar no tempo, pois não eram cascalhadas e sendo terra roxa, quando chovia ficavam intransitáveis. Era comum o caminhão encalhar ou derrapar para os barrancos. O resto do trecho era feito a pé e o caminhão rebocado depois que a estrada secava.
Alguma manutenção ou consertos de pontes, os moradores não ficavam esperando pela prefeitura, pois praticamente não tinha equipamentos para dar conta de tudo. Aí o povo se reunia e dava um jeito com suas enxadas, enxadões, foices.
Nota do Editor
Para o autor do livro "A Economia Cafeeira", da transação na Coletoria de Tibagi, em 1926, surgiriam 63 cidades ou patrimônios, com distância de 15 a 18 quilômetros entre elas.
O município de Jussara surgiu além do Ivaí, em 1951. Oito mil alqueires estavam demarcados e prontos para serem comercializados. Os primeiros compradores foram Mario Sérgio de Carvalho e Marcio Tavares de Menezes. Comerciantes, solteiros, residentes em Cornélio Procópio, adquiriram, em 1951, o lote de terras nº 108, atualmente denominado Gleba Cananéia. (LAPA, José Roberto do Amaral. Ed. Brasiliense, 2ª edição).
“Aprendi a não tentar convencer ninguém. O trabalho de convencer é uma falta de respeito, é uma tentativa de colonização do outro”. (José Saramago)
Livro Histórias de Jussara na Visão de Pioneiros, por Joaquim B. de Souza - Clube de Autores
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Livro Jussara Além do Ivai, por Quirino Ramos Maia - Clube de Autores
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Livro Vida de Tropeiro, por Quirino Ramos Maia - Clube de Autores
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